Chega aos cinemas uma história que trará ao coração de adultos e crianças uma grande leveza e fará que sonhem com os mais lindos mundos encantados. O filme “Harold e o Lápis Mágico” (Harold and the Purple Crayon) promete e cumpre sua missão de entreter e divertir o público.
A produção é uma adaptação do livro infantil de mesmo nome do autor Crockett Johnson, publicado em 1955 e narra as aventuras de Harold e seu lápis roxo, o qual permite que a imaginação deste menino criativo ganhe vida no momento em que cria desenhos pelo ambiente em que está.
No filme, somos apresentados a uma narrativa que coloca Harold (Zachary Levi) e seus melhores amigos Porco-Espinho (Tanya Reynolds) e Alce (Lil Rel Howery) em uma situação inesperada, pois o narrador das histórias simplesmente desapareceu e agora eles precisam sair do mundo da fantasia e vir para a nossa realidade.
Ao chegarem a uma conturbada cidade tradicional americana Harold e seus amigos (que ganham a forma humana), não sabem nada deste mundo e aí a confusão começa, pois, em sua inocência, nossos heróis e heroína não entendem as intrincadas relações sociais.
Por sorte – ou destino – encontram Terri (Zooey Deschanel) e seu filho Mel (Benjamin Bottani), que os ajudam a navegar por esta realidade tão confusa e intrigante. O lápis mágico de Harold também funciona em nosso mundo e claro que a confusão só aumenta.
É um filme onde a imaginação corre solta e o diretor Carlos Saldanha consegue captar toda a essência e magia dos personagens e cria uma mistura de realidades, fazendo com que seja possível acreditar que tudo é seja real.
Foi sensacional a escolha de Saldanha como diretor, afinal, ele é um profissional que sabe como mexer com a nossa imaginação. Foi responsável por grandes sucessos como “A Era do Gelo” (2002), suas sequências 2 e 3 (2006 / 2009), “Rio” (2011) e “O Touro Ferdinando” (2017), só para citar algumas das animações com as quais contribuiu.
E imaginação é o que não falta em “Harold e o Lápis Mágico”, pois, a cada nova cena há uma confusão diferente, com o lápis roxo entrando em ação para resolver o problema.
A obra é uma reflexão de nossa própria capacidade (ou falta dela) de imaginar um mundo e situações melhores, para que possamos vencer os desafios diários da vida com bom humor e otimismo.
O elenco está bem alinhado com o roteiro e suas interpretações nos fazem realmente acreditar que vemos personagens infantis de um livro ganharem vida e interagirem conosco no mundo real.
Vá ao cinema, leve toda a família. Esta é uma produção que fará que todos esqueçam por um momento os problemas diários e mergulhem em uma viagem pela emoção, aventura e diversão.
por Clóvis Furlanetto
*Texto originalmente publicado no site CFNotícias.
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